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Calma! Não termine seu relacionamento sem antes ler este artigo

Relacionar-se é complicado, temos que assumir isso, não é?

Quando se fala de cônjuge então, parece ser ainda mais difícil. Sabe por quê? Porque muitas vezes colocamos no outro a culpa e a responsabilidade por coisas que nos faltam ou que precisamos melhorar.

Porém, muitas vezes, fazemos isso involuntariamente, ou seja, não percebemos que estamos fazendo. Na psicologia, chamamos isso de “projeção”. É nesse momento, quando parece que tudo está perdido, que precisamos buscar por terapia de casal. Nela, vocês poderão trazer para a consciência e compreender o que está distanciando vocês dois.

Algumas perguntas

Posso lhe provocar com algumas perguntas?

  1. Quando você conheceu seu parceiro(a), o que mais lhe chamou atenção? O que fez você decidir se relacionar com ela?
  2. Quais foram as coisas que, ao longo do tempo, você foi percebendo que não lhe agradavam?
  3. O que você fez com essas percepções? Contou-as ao seu parceiro(a)? Tentou resolver? Deixou passar? Qual foi a sua atitude?
  4. Verdadeiramente, você sabe o que faz seu parceiro(a) feliz? Como ele(a) se sente amado(a)? Qual foi a última vez que fez isso por ele(a)?
  5. E você, o que faz você feliz na relação? Ele(a) sabe disso?

Vou lhe explicar por que te fiz estas perguntas.

Com o passar dos anos, tendemos a deixar tudo no automático, facilitando ao máximo nossa rotina. Com isso, a relação vai perdendo o valor e deixamos de lado todos esses questionamentos. Muitas vezes, não alinhamos isso com nosso par, então, como saber o que o outro gosta e como gosta?

O comodismo nos coloca na posição de esperar que o outro faça por nós aquilo que muitas vezes nem ele mesmo tem conhecimento. Pior, muitas vezes esperamos aquilo que nem mesmo oferecemos. Relacionamento é reciprocidade.

Além disso, é muito comum reproduzirmos comportamentos de pessoas e relações que temos como referência. Já parou para pensar se alguém da sua família passa pelos mesmos problemas que você na relação? Bem provável que sim.

Na constelação familiar, aprendemos que é preciso colocar consciência nas dificuldades que temos para percebermos o que está se repetindo e, então, encerrar o círculo vicioso desta família.

Dica fundamental para vocês

Tem um livro de que gosto muito, ele fala sobre as linguagens do amor. Vou deixar na referência para você e sugiro que leia com muito carinho. Compreenda a si e ao seu par e, se possível, compartilhe o livro ou o aprendizado também.

Perceberá como tudo isso que percebe como problema pode ser ajustado simplesmente com a compreensão de como cada um se expressa na relação. Vou dar um spoiler aqui, mas é para já ajudá-lo(a) de alguma forma, ok?

Para o autor estadunidense Gary Chapman, conselheiro de relacionamentos, existem 5 linguagens básicas que podemos expressar e compreender o amor. Para ele, cada um de nós tem uma maneira para identificar, receber e dar amor.

Se vocês não conhecerem quais são as linguagens de amor de vocês, será como se falassem idiomas diferentes. Já percebeu que terá que observar mais como tem se comunicado e se expressado? Então, vamos aprender quais são estas linguagens?

As principais formas de expressar o amor

  1. Palavras de afirmação: quando esta é a principal linguagem de amor, a pessoa gosta de ouvir palavras de encorajamento e amáveis; gostam de receber mensagens de texto e elogios.
  2. Tempo de qualidade: significa gostar de total atenção do par. Quando saem para jantar, por exemplo, querem esquecer problemas e o celular; querem apenas contato visual, ouvir e ser ouvido(a).
  3. Toque físico: a pessoa com essa linguagem de amor se sente amada pelo contato físico. Vai além do ; segurar a mão, tocar o braço, abraçar ou fazer uma massagem, por exemplo. Apenas querem estar perto fisicamente.
  4. Atos de serviço: aqueles que têm esta linguagem são conquistados quando alguém faz algo bom para eles. Ajudar na louça, preparar o café da manhã ou avisar que pegará as crianças na escola fará com que esta pessoa se sinta muito importante e amada.
  5. Receber presentes: não são pessoas interesseiras; apenas gostam de receber o presente porque consideram o tempo que foi dedicado para comprar ou confeccionar o presente, o quanto seu par pode ter pensado nela ou o quanto gosta dela.

E aí, sabe qual é a sua linguagem de amor primária? E a do seu parceiro(a)?

Entenda como saber a sua linguagem de amor e a do seu par pode melhorar seu relacionamento

Claro, não basta apenas saber; demandará muito esforço e determinação. Além de precisar vencer o ego para deixar de esperar, você mesmo precisará tomar a iniciativa, começando a mudança necessária. Cada um de nós sente e expressa o amor de forma diferente, certo?

Então, melhorar sua comunicação é a maneira mais simples de melhorar seu relacionamento.

Aprender a linguagem da outra pessoa fará com que você dê importância à necessidade dela, não somente às suas. O melhor caminho é você aprender a linguagem da outra pessoa, não a convencer de aprender a sua. Desta maneira, você promove mais empatia. Isso despertará em você mais vontade de agradar e fazer a outra pessoa feliz, porque saberá que o que você faz verdadeiramente a faz bem. Consequentemente, ela também irá querer retribuir.

O próximo passo será melhorar e manter a intimidade, pois aprenderão mais sobre si mesmos, sobre a relação e sobre como manter o par feliz. Desta forma, a conexão se torna mais profunda. Isso refletirá em seu crescimento pessoal, pois irão se encorajar e estimular um ao outro para crescerem cada vez mais.

Percebe como não é apenas dizer “eu te amo”? Pequenos gestos e atitudes podem transformar seu dia, sua relação amorosa, e você mesmo terá mais inteligência emocional para lidar com as situações.

Como a terapia pode me ajudar?

Nós, terapeutas, podemos ajudá-lo(a) a colocar tudo isso em prática. Ensinando outras técnicas e ajudando a compreender suas crenças e dores pessoais que poderão travar e impedir sua vida de avançar. Coloque em prática esse rico conhecimento.

O que acontece é que, assim como desenvolvemos nossa linguagem do amor, também desenvolvemos traumas e bloqueios que nos impedem de avançar.

Muitas vezes, por não saber como é ser diferente do que sempre foi, tudo fica muito confuso. Mas a notícia boa é que você pode começar a ser feliz ao buscar por autoconhecimento. Ele te liberta, te faz livre e te torna uma pessoa mais equilibrada.

Conte comigo.

Referência:

CHAPMAN, G. As 5 linguagens do amor: como expressar um compromisso de amor a seu cônjuge. 3ª Ed. Estados Unidos. Editora: North Field Publishing, 2013.

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